Dia da Restauração da Independência
Em 1578, D. Sebastião desapareceu na Batalha de Alcácer Quibir e como era muito jovem não deixou descendência. Assim, quem subiu ao trono foi o Cardeal D. Henrique, tio-avô de D. Sebastião, e que reinou apenas durante dois anos porque não havia acordo quanto ao seu direito a reinar.
Falecido o Cardeal-rei D. Henrique, em 1580, sem ter designado um sucessor, Filipe II de Espanha, neto do rei português D. Manuel I., invadiu Portugal e submeteu-o a 60 anos de domínio, em que o país foi governado como uma província espanhola. Foram três os reis espanhóis que governaram Portugal entre 1580 e 1640 – Filipe I, Filipe II e Filipe III.
Durante a dinastia espanhola, os portugueses viviam descontentes. Quando a coroa passou para Espanha, o rei Filipe I prometeu zelar pelos interesses do País, respeitando as leis, os usos e os costumes nacionais, promessas que foram sendo desrespeitadas e, com o passar do tempo, os cidadãos nacionais foram perdendo privilégios e passaram a uma situação de subalternidade em relação a Espanha. Esta situação levou a que se organizasse um movimento conspirador (onde estavam presentes elementos do clero e da nobreza) para a recuperação da independência.
A 1 de Dezembro de 1640, um grupo de fidalgos introduziu-se no Paço Real, matou o escrivão da Fazenda do Reino, Miguel de Vasconcelos, e veio à janela proclamar D. João, Duque de Bragança, Rei de Portugal. Terminaram, assim, 60 anos de domínio espanhol sobre Portugal. Esta data passou a ser comemorada, todos os anos, como o Dia da Restauração da Independência de Portugal!
Uff! Ainda bem que não somos espanhóis, embora muita gente diga que só ganhávamos em ser província de Espanha! Eu até gosto dos nossos vizinhos, mas... amigos, amigos, negócios à parte!