Teoria do feriado

Há já muito tempo que celebramos a Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Em 1646 tomámo-la por rainha e padroeira de Portugal. Naquele ano, nas cortes celebradas em Lisboa, o rei D. João IV declarou que tomava a Virgem Nossa Senhora da Conceição por padroeira do Reino de Portugal, prometendo-lhe, em seu nome e dos seus sucessores, o tributo anual de 50 cruzados de ouro. Além disso, ordenou também que os estudantes na Universidade de Coimbra, antes de tomarem algum grau, jurassem defender a Imaculada Conceição da Mãe de Deus.
Posteriormente, a 8 de Dezembro de 1854, o Papa Pio IX definiu dogmaticamente este feriado, pela bula Ineffabilis. Foi também em 8 de Dezembro, de 1904, que se lançou, em Lisboa, a primeira pedra para um monumento comemorativo do cinquentenário da definição do dogma. Ao acto, a que assistiram as pessoas reais, patriarca e autoridades, estiveram também representadas muitas irmandades de Nossa Senhora da Conceição, de Lisboa e do país.

Sinceramente, parece-me que este feriado não diz muito a muita gente, dirá a algumas pessoas certamente, mas não a muitas, mesmo a católicas. O feriado só sabe bem à grande maioria das pessoas porque é feriado!